A profundidade do ser, onde Deus faz a sua morada, é um sítio de paz, serenidade, gozo, silêncio. Onde estamos para além do corpo. Este local é o grande desconhecido.
Por vezes, procuramos fora o que só encontramos dentro. Apesar disso, é para onde vamos uma e outra vez. Na profundidade, escutamos a palavra de Deus, amamos o outro de verdade, podemos orar, encontrarmo-nos connosco e descobrir a luz que nos ilumina.
A profundidade do ser é um processo lento, que vai sendo aperfeiçoado…
Parti do cais da felicidade. Um cais calmo, sem obstáculos. Um cais cheio de alegria e amor para dar sem receber! Parti a caminho de mais felicidade. Sou um bote frágil que andava por um caminho fácil mas, de repente, o mar tornou-se forte e assustador com obstáculos sem fim. Reparei que seguia para o rumo errado, para o rumo da tristeza. Um rumo de saudade e dor. Parecia um rumo eterno.
Numa tempestade quase afundava. Aquelas ondas altas que quase me engoliam. Sou um barco frágil que tentou ser um barco de guerra. Contudo... para quê tentar mudar aquilo que sou? Não valia a pena seguir pela maré baixa, mas sim enfrentar as marés altas.
Nem sempre é fácil avançar... o medo que uma maré alta surja de novo e, que eu, quase afunde outra vez...
Mas um mar sem qualquer obstáculo torna-se um mar só! Torna-se um mar sem aventura! A vida só tem sentido se tivermos de lutar por aquilo que merecemos!
Decidi lutar... Lutar sem medo de alcançar uma onda maior ou qualquer obstáculo pelo meu caminho. Lutei e VENCI!
Finalmente cheguei a um novo porto e aí decidi ficar. Cheguei de novo ao porto onde tinha partido. E é neste porto, o porto da felicidade, que quero ficar para sempre e lutarei sempre para lá ficar!!
Vanessa Leite n.º 28 8ºB
Parti do cais da incerteza, pensando que estava em boa forma para nas boas ondas andar…
Mas sou um bote frágil... Pensei que conseguia superar todas as expectativas, todavia numa simples tempestade afundei-me.
Foi horrivel tanta dor, tanto sofrimento por uma simples coisa aí vi que não estava preparada para avançar…Sentia-me realmente confusa sem saber o que fazer - devia avançar ou não - e isso fazia com que eu não ganhasse forças para seguir.
Nem sempre é fácil avançar, porque existem vários obstáculos que nos impedem de avançar. Contudo, não nos impedem de lutar... Mesmo assim, por vezes, temos medo de conseguir não chegar...
Convenci-me de que era capaz de chegar lá!
Finalmente andei sobre o mar enfrentado tempestades...
Só assim chegei ao cais da felicidade!!!...
Isabel Fernandes
