quarta-feira

Poemas, Acrósticos, Conto e Reflexão de Natal

Este Natal vai ser diferente,
Cada criança vai ter um presente.
Que não haja pobreza, nesta época feliz,
E que nenhuma criança seja infeliz.

Meninas e meninos sejam todos felizardos,
Nestes dias felizes em que todos são amados.
Que em cada casa haja felicidade,
Amor, carinho e muita humildade.

Bruna Fernandes
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O Natal é:

Noite de muita
Alegria, no Natal estamos
Todos unidos com muito
Amor, felicidade, paixão e muita
Loucura saudável.

A palavra presépio significa para nós:

Paixão
Respeito
Esperança
Saudade
Elemento de União
Paz
Ilusões
Olhos com lágrimas de emoção

Ana Ribeiro nº2 Carina Garcia nº8

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Era uma vez...

Como muitos contos de Natal, este também se passou na deliciosa véspera de Natal.
Estava uma pobre criança orfã a dormir à chuva. Tinha pouco à sua volta para a aquecer. Muito pouco mesmo... Uns trapos que já não serviam a ninguém. (A ninguém? Bem! Por ela eram bem recebidos... e "servidos")`
À sua volta passava todo um mundo consumista e indiferente... As crianças pediam um modelo novo daquela publicidade nova que viram. Os pais atarefados passavam em correria com sacos de prendas e compras...
Enquanto repousava com os anjos, faminto, debaixo de uma velha árvore que lhe servia de tecto, deambulava por perto uma senhora viúva. Sentindo a tremenda injustiça do mundo, a humilde mulher tentou acordá-lo: -Ó meu lindo menino, anda para minha casa. Não tenho muito, mas lá sentir-te-ás melhor com um bom banho e uma boa refeição.
De sorriso quase de orelha a orelha (Não foi assim tão grande o sorriso. Mas no seu coração foi-o de certeza.), o menino agradeceu de bom grado.
Quando lá chegou viu que a casa era muito grande. Não era maior do que uma pequeninha casa de pastor de montanha. Mas, para ele, era de proporções quase megalómanas. Contudo, muito acolhedora.
Lá dentro viu um pinheiro, muito bem enfeitado, com muitas prendas que a senhora costuma oferecer nesta altura a crianças abandonadas como ele. Bem juntinho, encantou-se com o presépio com algumas peças envelhecidas. Porém, algo faltava ali. O menino, que apenas conhecia a escola da vida, admirado perguntou:
-Onde é que está a Virgem Maria?
A senhora respondeu: -Partiu-se o ano passado.
Um pouco triste por ver outra criança sem a mãe ao lado, o menino foi tomar banho e não encontrara o sabão. Partiu à busca do sabão pelo minúsculo sotão da casa de banho e, para seu espanto, encontra uma figura religiosa feminina no armário.
Afinal o Menino Jesus já tinha mãe! Ele não disse nada, mas quando foi dormir ficou a pensar no aparecimento da Senhora. Como ele gostava de ter uma mãe.... Podia ser aquela senhora viúva.
No dia seguinte, ele contou à surpreendidada mulher:
- Afinal a Virgem Maria está no armário da casa de banho!
A senhora:
- Não pode ser!!! Não é possível!!!
Num salto, o menino foi à casa de banho e mostrou a peça. A senhora disse com cara de espanto:
-Ó menino. Está é a Santa Ana.É uma peça muito rara, não sei como a encontraste.
-Como assim?A senhora não a tinha? - questionou o menino.
-Eu tinha, mas perdi-a quando o meu marido ainda estava vivo.
Para Jesus não ficar triste, o menino colocou-lhe ao lado a mãe emprestada. Assim, podia-se sentir alegre como ele se sentia ao lado da senhora viúva, que passou a ser a sua mãe a sério...
Neste conto, eles não viveram felizes para sempre. Mas tiveram uma vida de felicidade com alguns dissabores. Se fosse tudo perfeito, a vida teria o mesmo sentido?...

Bruna Fernandes

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Afinal de que é que se trata o Natal?

Já vai longe o tempo em que no Natal se festejava o Nascimento de Jesus...

No tempo do Imperador Constantino, o Cristianismo era uma religião em ascendência e a única solução para evitar a divisão do império foi implementar o Cristianismo como religião deste. Para tornar o Cristianismo uma religião ainda mais forte, declara que deveria haver a comemoração do Nascimento de Jesus. Todavia, naquela altura, não haviam quaisquer documentos que provassem o dia do seu Nascimento. Neste contexto, o imperador decidiu que o dia 25 de Dezembro, na época conhecido como o dia do sol, seria a data indicada para festejar a chegada do Salvador da Humanidade.
Nos dias de hoje, no Natal, continua-se a celebrar o nascimento de Jesus, contudo, o Pai Natal fez com que Cristo seja um pouco esquecido.
A propósito do velho das barbas brancas, há alguma ironia no seu próprio nome. O lexema “Natal” tem origem latina e remete para a ideia de “Nascimento”. Ou seja, quando se diz “Pai Natal” estaríamos a falar do Pai do Nascimento?!...
Faz sentido alterar/deturpar o sentido original da época natalícia? E se Jesus não tivesse nascido? – Reflictamos sobre esse assunto.
Tentemos neste Natal não nos deixarmos influenciar pelo consumismo fácil incentivada pelas montanhas de publicidades apelativas. Tentemos sobretudo ter um gesto de humildade como o de Jesus. Poderia ter nascido no mais luxuoso berço de ouro, mas preferiu uma manjedoura. Sim… um local onde os animais costumam alimentar-se.
Alimentemo-nos um pouco com a simplicidade dessa escolha de Jesus.

Tadeu 10ºano Turma A

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