I- Motivação - peça representada por mímica
Apenas lê o narrador de forma lenta e com voz teatral. As personagens reagem ao texto com gestos lentos. Acompanhar com música clássica de fundo.
Texto:
"Era uma vez um homem como todos os outros. Um homem normal. Com qualidades e defeitos. Não era diferente.
Um dia bateram-lhe repentinamente à porta. Quando abriu, encontrou os seus amigos. Eram vários e tinham vindo juntos.
Os amigos ataram-lhe as mãos.
Depois, disseram-lhe que assim era melhor; que assim com as mão atadas, não poderia fazer nada de mal (mas esqueceram-se de dizer que também não poderia fazer nada de bom).
Foram-se embora, deixando um guarda à porta, para que ninguém lhe desatasse as mãos.
A princípio, desesperou e procurou cortar as cordas.
Quando se convenceu da inutilidade dos seus esforços, procurou, pouco a pouco, acomodar-se à nova situação.
Pouco a pouco, conseguiu arranjar-se para continuar a subsistir com as mãos atadas. Inicialmente, custava descalçar-se. Mas, um dia, conseguiu até enrolar e acender um cigarro. E começou a esquecer-se de que antes tinha as mãos livres.
Passaram-se muitos anos. O homem acostumou-se às mãos atadas. Entretanto, o seu guarda comunicava-lhe as coisas más que faziam lá fora os homens com as mãos livres (esquecia-se de dizer que também faziam muitas coisas boas).
Continuaram a passar os anos. O homem que se acostumou às mãos atadas começou a acreditar que era melhor viver assim.
Estava tão acostumado às ligaduras...
Um dia, os amigos surpreenderam o guarda, entraram e cortaram as ligaduras que prendiam as mãos. Já és livre, disseram-lhe.
Mas tinham chegado demasiado tarde.
As mãos daquele homem estavam totalmente atrofiadas."
II- Debate
Tópicos:
1 - Qual a mensagem profunda desta parábola?
2 - Conheceis situações concretas parecidas com esta parábola?
3 - Quantos de nós vivem de "mãos" atadas?
4 - A quantos de nós foi dada liberdade tarde demais?
5 - Quantos de nós têm as "mãos" atrofiadas?
6 - Quantos de nós acham normal ter as "mãos" atadas?
7 - Quantos de nós se acomodam a ter "mãos" atadas?
8 - Quantos de nós sabem aproveitar a liberdade que têm?
Poderia fazer mil e uma perguntas... só gostaria que ao lerem esta parábola pudessem reflectir no que vão ainda a tempo de mudar, de modo a sentirem-se melhor e talvez a procurarem entender quem ainda vive de "mãos" atadas em muita coisa, ou mesmo entenderem quem conseguiu soltar-se e tem as "mãos" atrofiadas.
III- Plenário - apresentação dos trabalhos de grupo
Em aulas anteriores, os jovens prepararam um trabalho de grupo:
Formato: Powerpoint, moviemaker, ...
Grupo 1: Redigiram os Estatutos do Homem livre.
Artigo 1: Fica decretado que...
![]() |
From ser livre-moral em alta |
Grupo 2: Redigiram os 1o Mandamentos do Homem livre.
Grupo 3: Diapositivos/fotografias: "Ser livre é ..."
![]() |
From ser livre-moral em alta |
Grupo 4: Palavras cruzadas com sinónimos de liberdade.
Grupo 5: Canção da Liberdade. Uma letra nova para uma melodia conhecida.
Para mim hoje é Janeiro
está um frio de rachar
nunca mais chega Abril
para a liberdade disfrutar
A primavera da vida
é bonita de viver
com a liberdade à porta
vai ser tudo a renascer
Passo horas em casa,
sem saber para onde ir
tudo à volta é tão feio,
só me apetece fugir
Vejo-me aprisionado
neste mundo derrotado
quando a liberdade chegar
aí o mundo irá mudar.
A primavera da vida
é bonita de viver
com a liberdade à porta
vai ser tudo a renascer
Cada grupo apresenta as suas conclusões da forma mais brilhante possível.
IV- A fechar...
Sem comentários:
Enviar um comentário